terça-feira, 27 de outubro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

Medo da crise? Ou crise de medo?

Quando grandes ou pequenas empresas são obrigadas a fazerem ajustes mais incisivos, por conta de uma crise anunciada, duas coisas acontecem: todos os funcionários são acometidos por um mau presságio; quase todos ficam a procurar um bote de salvação. Por fim, o medo da crise vira crise de medo.

Imagine um navio prestes a afundar, que precisa aliviar o peso para que não se perca tudo de uma vez. Imagine, ainda, o que faria nesse mesmo instante o seu mais talentoso marujo, caso uma fragata segura e seca o convidasse a fazer parte da tripulação? Atualmente, é exatamente assim que a maioria das empresas se encontram. E é justamente nessa hora que elas precisam olhar para dentro do barco, avaliar o estado do casco e, muitas vezes, até mudar o curso da rota.

O sentimento de instabilidade, que em um momento como esse atinge a maioria dos colaboradores, independentemente dos cargos que ocupam, vai na contramão das necessidades das empresas que, no fundo, no fundo, precisam mais do que nunca de todos os esforços dos talentos que foram poupados do naufrágio. 

Endomarketing também é a alma do negócio. Toda empresa sonha em entregar o melhor produto ou serviço, ter seus clientes amplamente satisfeitos e alcançar a melhor rentabilidade. No entanto, isso só será possível se quem realmente precisar cumprir a promessa estiver igualmente comprometido. As empresas precisam entender que o seu principal cliente está do lado de cá do balcão.

Um bom exemplo é a rede de fastfood McDonalds. Nenhuma das ações de marketing e comunicação surtiria efeito se, ao chegar ao restaurante, a realidade não fosse nada daquilo que apareceu no comercial de TV: agilidade, eficiência, funcionários bem humorados e dispostos a fazer o cliente satisfeito. Afinal, neste caso, o atendimento faz parte da promessa.

Para mudar o cenário e acabar com a “crise de medo”, as empresas precisam investir em comunicação interna de forma profissional. É necessário estabelecer um prévio diagnóstico e atacar os problemas de frente. Os funcionários precisam ser valorizados e preparados para as novas etapas que terão de enfrentar. Além disso, mecanismos de “voz” precisam ser desenvolvidos. Empresas também precisam aprender a ouvir quem está na proa, com o seu uniforme, levantando a sua bandeira, em plena batalha naval.