sábado, 15 de dezembro de 2007

Maestro: figura singular, realizada no plural.




O que seria da grandeza das cordas, o poderio dos sopros, a profundidade das pausas, somada as sutilezas das comas de uma grande orquestra, não fosse a regência daquele que conhece cada nota, cada intensidade, cada sentimento notado e revelado em tão universal linguagem?

Musicistas estudiosos decifram, com facilidade, partituras das mais complexas. Mas só os talentosos conseguem interpretar o que surge além da tinta. Se reproduzir já não é tão simples, imagine criar?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Animal esse desenho!!!

Ilustra feita pelo Yago Felipe, de apenas 11 anos. Parabéns filhão, continue assim.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Eclesiastes 9:11"

"Os velozes nem sempre vencem a corrida; os fortes nem sempre triunfam na guerra; os sábios nem sempre têm comida; os prudentes nem sempre são ricos; os instruídos nem sempre têm prestígio; pois o tempo e o acaso afetam a todos." Eclesiastes 9:11


Simples, mas não simplista. Realidade experimentada, em alguma medida, por cada um de nós. Aquele que nunca foi acometido pelo acaso, que atire a primeira pedra.

Em 1986 comecei minhas primeiras aulas de bateria. Logo aprendi que correr pode ser um erro. Correr é perder o ritmo, sair do andamento, da pulsação que cada música pede na sua essência. Pior ainda ficar para trás. Na música, chamamos de arrastar. É a materialização do desanimo e da falta de equilíbrio. Certo é manter o ritmo. Nem lá, nem cá.

A vida profissional, emocional, espiritual e todos os outros “als” decorrentes do fôlego da vida são construídos a partir do equilíbrio. Todos os extremos apresentam, por fim, a conta.

Nunca teremos controle de tudo, nem mesmo a visão do todo. Não seremos lembrados somente pelos goles, nem esquecidos pelos tombos. Toda grande trajetória oferece a oportunidade de servir e de ser servido.

domingo, 30 de setembro de 2007




"Algumas pessoas passam por nossas vidas sem deixar gosto, sabor, ou, até mesmo, cheiro de coisa boa. Muitas delas deixam de experimentar a troca como poderoso oxigênio do dia-a-dia e, ao final, acabam perdendo o fôlego. Ofegantes, com a língua de fora, acabam por perceber que tudo é importante, mas nem tudo é imprescindível."